quinta-feira, 27 de julho de 2017

Avaliação vs Apreciação do Risco

"Nos documentos normativos relativos à gestão do risco (ISO 31000), a atividade de risk assessment (apreciação do risco) é dividida em 3 etapas: risk identification (identificação do risco), risk analysis (análise do risco) e risk evaluation (avaliação do risco). 
A primeira etapa – identificação do risco - corresponde à identificação, levantamento e caracterização de todos os riscos reais e potenciais que uma organização está exposta, independentemente das suas consequências. Na segunda etapa – análise do risco -  a organização irá analisar a probabilidade de ocorrência e detalhar as consequências associadas a todos os riscos identificados anteriormente. Em função disso irá atribuir valores, mesmo que qualitativos, a cada um dos riscos identificados.
Na terceira etapa – avaliação do risco - a organização irá comparar os valores obtidos na segunda etapa e compará-los com os seus critérios do risco ordenando-os, desta forma, por ordem de relevância.
O tratamento de cada um dos riscos será baseado, entre outros aspetos, nesta apreciação global de todos os riscos a que uma organização esteja exposta."

Fonte: Terminologia portuguesa da Gestão do Risco (Comissão Técnica 180 – Gestão do Risco)
Site: IPQ

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Princípios da Normalização


Voluntariedade
A participação em processos de Normalização não é obrigatória, implica a cooperação voluntária de todos os representantes e depende de uma decisão voluntária dos interessados.  

Representatividade
É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores, produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada na elaboração da norma.

Paridade
Não basta a representatividade, é preciso que a participação dos especialistas esteja equilibrada. Assim, deve-se procurar que seja assegurado o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.

Transparência
A todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas as informações relativas ao controlo, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas.

Simplificação
O processo de Normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.

Consenso
Para que a norma tenha o seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas. O consenso é um conceito dinâmico, que se traduz numa procura permanente de acordos coletivos nas decisões, não se repercutindo obrigatoriamente em unanimidade, mas numa aceitação geral ou numa ausência de firme oposição de um número relevante de partes interessadas quanto ao essencial de uma dada matéria.

Fonte: IPQ

segunda-feira, 24 de julho de 2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Panelas de Pressão, acreditação CATIM.

CATIM obteve esta semana a extensão da acreditação IPAC como Organismo de Inspecção para as Panelas de Pressão (já o era para a Directiva Máquinas)
Esta acreditação permitirá a curto prazo o reconhecimento do CATIM como Organismo Notificado para aplicação da Directiva 2014/68/EU ao produto Panelas de Pressão nos seguintes nos seguintes módulos:
- Módulo B (Exame UE de Tipo)
- Módulo C2 (conformidade com o tipo baseado no controlo interno da produção e controlos supervisionados a intervalos aleatórios).

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O CATIM e a Normalização

A Normalização assume uma importância fundamental para a actividade económica dum mundo cada vez mais global, facilitando a troca de produtos e serviços e possibilitando a adopção das melhores práticas e especificações.
O CATIM, no âmbito da sua Missão de apoio à indústria metalomecânica, encarou desde sempre a actividade normativa como estratégica para as PME’s, em especial as do sector da metalomecânica, que apresentam uma dinâmica internacionalização muito forte.
O CATIM é reconhecido como Organismo de Normalização Sectorial pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade, coordenado as seguintes comissões técnicas de normalização: 

CT 12 Aços e ferros fundidos;
CT 18 Elementos de tubagem. Tubos, válvulas e acessórios;
CT 33 Louça metálica;
CT 34 Metais não ferrosos e suas ligas;
CT 36 Aparelhos termodomésticos e termoindustriais que utilizam combustíveis sólidos, gasosos e líquidos e seus dispositivos e acessórios;
CT 40 Máquinas-ferramentas;
CT 98 Portas, janelas, fachadas cortinas, cerramento de vãos e respetivos acessórios e ferragens;
CT 99 Cutelarias. Objetos de mesa e decorativos em metal prateado;
CT 117 Torneiras sanitárias e seus acessórios;
CT 122 Brinquedos e artigos de puericultura;
CT 130 Plataformas elevatórias;
CT 162 Instalações por cabo para o transporte de pessoas;
CT 166 Espaços e equipamentos de desporto, recreio e lazer;
CT 178 Ventilação de edifícios com aparelhos a gás

terça-feira, 18 de julho de 2017

CATIM participa em reuniões internacionais de normalização



Entre os passados dias 3 e 7 de Julho, o CATIM participou em 2 importantes eventos internacionais de normalização em Beirute (Líbano):
-  Na reunião plenária do ISO/PC 288 - Educational organizations management systems - Requirements with guidance for use, em representação do IPQ - Instituto Português da Qualidade.
- No grupo de trabalho ISO/PC 288 WG1 - Educational organizations management systems, que decorreu entre os dias 3 e 7 de julho, em Beirute no Líbano.
Ambas as representações foram asseguradas pela Drª Cláudia Fernandes do CATIM.
Os trabalhos do PC são acompanhados por 45 países membros e 15 observadores.
Foram tratados e resolvidos mais de 500 comentários técnicos à ISO/DIS 21001, que está na fase final antes de publicação.
Esta nova norma a ISO 21001 Educational Organization Management Systems — Requirements with guidance for use, tem como objectivo fornecer uma ferramenta de apoio à gestão de organizações que disponibilizem serviços educativos/formativos ou produtos educativos, será aplicável a todos os níveis de ensino/formação, desde o pré-escolar a universidades a departamentos de formação de empresas. 


quinta-feira, 13 de julho de 2017

CATIM - Certificação ISO 9001:2015



O CATIM mantem o seu sistema de gestão da qualidade certificado pela DNV-GL desde 2005 tendo concluído no passado mês de Junho a transição para a nova versão da norma de 2015.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Pensamento baseado no risco, ISO 9001



No âmbito do ISO/TC 176 - Quality management and quality assurance, o Grupo de Trabalho 23 da subcomissão 2 (ISO/TC176/SC2/WG23), responsável pela comunicação relacionada com a ISO 9001, tem vindo a desenvolver um conjunto de documentos de apoio à interpretação da versão 2015 daquela norma, tendo o IPQ disponibilizado dois desses documentos traduzidos para língua portuguesa.
A ler!

Para aceder aos documentos: aqui

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Documentos normativos em inquérito público


Fonte IPQ

O IPQ coloca de forma continuada um inquérito público que tem por objetivo permitir às partes interessadas a manifestação de eventuais pontos de vista distintos dos que foram tidos em conta na elaboração do projeto de documentos normativos.
Um dos projectos é relativo aos requisitos de sistemas de gestão de projetos,  prNP 4535.
Acesso ao documento, aqui

terça-feira, 4 de julho de 2017

SPC / CEP e ferramentas da Qualidade, Formação CATIM!


11 e 12 de Julho!

mais informações e inscrições: aqui

Risk management - Gestão do risco vs gestão de risco.


"O termo inglês risk management aparece traduzido muitas vezes como gestão de risco. Esta tradução, e no entender desta CT, não é a correta porque induz a dúvida sobre a função da palavra risco: como substantivo (a pretendida), ou como adjetivo da palavra gestão (a incorreta).
Se considerarmos a palavra risco como adjectivante da palavra gestão, então o significado de gestão de risco será de gestão arriscada, o que não é o objetivo pretendido.
Gestão de risco = gestão arriscada
Gestão do risco = gestão dos riscos (incertezas associadas à prossecução dos objetivos)
À semelhança do que aconteceu há cerca de 30 anos com a tradução de quality management para gestão da qualidade, impõe-se agora um trabalho sistemático de introdução deste novo léxico, gestão do risco, na linguagem comum da normalização em português, assim como das ações de formação, e documentação associada."

Fonte: Gestão do Risco (Comissão Técnica CT 180)

Outros léxicos recentemente tornados públicos pelo IPQ e com origem nas comissões técnicas de normalização:

Família 9000 (CT80)

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Reunião internacional de normalização - CEN TC 109 WG4


Realizou-se nos passados dias 29 e 30 de Junho no CATIM, Porto, mais uma reunião do CEN TC 109 WG4 – “Hot Water production of central heating boilers for domestic use”.
O Eng. Paulo Couto, representante da Bosch Termotecnologia SA, é o perito nacional que integra este grupo de trabalho da Comissão Técnica de Normalização  CEN /TC 109, comissão na qual Portugal está representado pela Engª Elisa Costa do CATIM.
O CATIM é o Organismo de Normalização Sectorial neste domínio, coordenando a Comissão Técnica de Normalização CT 36 - aparelhos que utilizam sólidos, líquidos ou gasosos, seus dispositivos e acessórios.